O Papa Francisco será submetido a uma cirurgia a "uma estenose divertícular sintomática do cólon", um estreitamento do intestino, no hospital Policlínico Gemelli em Roma, informou o Vaticano.
A operação será realizada ainda este domingo pelo médico Sergio Alfieri, mas o Vaticano garante que já estava marcada e não é urgente.
Assim que a intervenção cirúrgica terminar será emitido um boletim médico, disse o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni num breve comunicado. Esta é a primeira vez que o Papa é hospitalizado desde que foi eleito em 2013.
Ainda jovem e a viver na Argentina uma doença obrigou-o a uma intervenção cirurgica para remover parte dos pulmões, o que o deixa, por vezes, sem fôlego. O chefe do Vaticano sofre também de ciática, o que lhe provoca dificuldades em andar. Faz por isso tratamentos regulares de fisioterapia. Há sete anos foi forçado a cancelar vários compromissos por causa do que se supunha ser uma doença de estômago.
No discurso deste domingo, nada disse sobre a cirurgia. Pediu paz e diálogo no Essuatíni, antiga Suazilândia, na África Austral, onde pelo menos 20 pessoas morreram durante os protestos pró-democracia nas últimas semanas. E adiantou ainda que vai viajar dentro de dois meses para a Eslováquia, depois de uma breve passagem pela capital da Hungria.