Duas pessoas morreram, em França, nos incêndios que consomem Var, uma região no sul do país. Os fogos, que já destruíram milhares de hectares perto de Saint-Tropez, na Costa Azul, continuam por controlar.
Mais de sete mil pessoas tiveram de abandonar as casas e hoteis, perto de Saint- Tropez, na Costa Azul e passaram a noite em centros de acolhimento provisório. As chamas já consumiram milhares de hectares de floresta e mato. O presidente francês visitou o local onde mais de 1.200 bombeiros combatem o maior incêndio deste verão em França.
As chamas reduziram a metade a principal reserva natural da região, uma das mais importantes de França e último habitat natural de uma espécie de tartaruga em perigo de extinção.
Em Itália, os fogos já fizeram cinco vítimas mortais. Nos arredores de Palermo, na Sicília, centenas de meios fazem frente aos incêndios.
Na Grécia, um fogo de grandes proporções consome floresta há três dias, 60 queilómetros a norte de Atenas. Há um outro fogo a sul da capital que já obrigou a evacuar várias casas.
No último mês, a onda de calor mais severa do país em décadas originou centenas de fogos na Grécia e levou ao limite os meios de combate às chamas. O Governo grego teve de apelar à ajuda externa para fazer frente aos fogos.
Em Espanha, a vaga de calor no sul da Europa afeta a região de Ávila, onde centenas de pessoas tiveram de ser retiradas de casa. Já arderam vários hectares de floresta.
As chamas estão também a devastar Yakutia - a maior região da Sibéria. Mais de 150 incêndios de grandes proporções destruíram dezenas de casas e quase 90 mil quilómetros quadrados de floresta, quase a área geográfica de Portugal.
Nos Estados Unidos, o vento forte, as temperaturas muito altas e a baixa humidade reacenderam as chamas em vários locais da Califórnia, num ciclo infernal que já dura meses.