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Várias pessoas retiradas de casa em La Palma

Fluxo que se dirige para o mar aumenta a preocupação com a qualidade do ar.

Um mês depois do início da erupção, o vulcão Cumbre Vieja continua a registar atividade intensa, entrado numa fase de "estabilidade e lentidão". Na ilha de La Palma, nas Canárias, converteu-se neste mês num dos locais mais observado em todo o mundo, com cientistas a aproveitarem para estudar a evolução do planeta.
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O vulcão em La Palma continua com uma forte intensidade e há uma grande atividade sísmica, num momento em que várias pessoas tiveram de ser retiradas de casa.

A lava já destruiu mais de 866 hectares de terreno e mais de 2 mil edifícios, continuando a ameaçar povoações.

Às 7 mil pessoas já desalojadas desde o início da erupção, a 19 de setembro, juntam-se mais 500, que tiveram de sair de casa e levar o maior número de pertences que conseguiram.

A força do vulcão atingiu uma central elétrica abandonada, que se incendiou, aumentando ainda mais a nuvem de fumo e cinzas na ilha.

As autoridades aconselham ao confinamento das populações, sendo que a qualidade do ar ainda vai piorar.

O outro fluxo de lava está prestes a chegar ao mar.

A atividade sísmica intensificou-se nas últimas horas, com mais de 50 tremores de terra.

O de maior intensidade atingiu o valor de 4.3 na escala de Richter e o Instituto Geográfico Nacional alerta que, perante os níveis atuais, a ilha poderá ser abalada por sismos que podem alcançar uma magnitude de 6.

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