O primeiro-ministro do Sudão, Abdalla Hamdok, foi preso por militares depois de ter recusado fazer uma declaração de apoio ao golpe de Estado em curso no país.
A notícia foi avançada pelo Ministério da Informação que garante que há mais políticos detidos como o ministro da Indústria ou o governador da capital.
Os militares ocuparam as instalações da rádio e da televisão estatal e a internet foi cortada em todo o país. Perante isto, a população saiu à rua em protesto.
Há relatos de confrontos entre os manifestantes e as forças armadas, com os civis a acusarem os militares de dispararem sobre a multidão com munições reais. Mesmo assim, o gabinete do primeiro-ministro apela aos sudaneses para que continuem a manifestar-se.
As Nações Unidas e a União Europeia já apelaram à calma no pais. Exigem a libertação dos detidos e o regresso ao processo de transição do poder.
Um apelo repetido por vários países como os Estados Unidos e a Alemanha.