A líder deposta do Governo de Myanmar, Aung San Suu Kyi, foi inicialmente condenada a quatro anos de prisão, acusada de incitamento à agitação popular, mas, horas depois, a televisão do Estado de Myanmar anunciou que a pena foi reduzida para dois anos.
Surgem protestos contra a condenação de Aung San Suu Kyi, saindo à rua horas depois de ter sido anunciada a sentença da antiga líder do Governo do país.
Nas legislativas de outubro de 2020, o partido de Aung San Suu Kyi venceu por mais de 80%, contudo, os militares daquele país, que apoiavam outro partido, contestaram o resultado das eleições.
O descontentamento culminou no golpe de estado de 1 de fevereiro deste ano.
Aung San Suu Kyi e outros políticos foram presos, sendo agora alvo de várias acusações.
A vencedora do Nobel da Paz de 1991 foi inicialmente condenada a quatro anos de prisão, mas depois a televisão estatal anunciou a redução da pena para dois anos por causa de um indulto parcial do atual Governo.
Aung San Suu Kyi é acusada de incitamento à agitação popular e à violação dos regulamentos sanitários da covid-19, mas é acusada de outros crimes, o que pode levar a uma condenação ainda maior.
O próximo veredicto deverá ser conhecido ainda este ano, num país controlado pelos militares há dez meses.
Os jornalistas não podem assistir aos julgamentos e os advogados de Aung San Suu Kyi foram proibidos de falar à imprensa.