O duque de Sussex entrou com um pedido de revisão judicial depois do Governo britânico negar a hipótese de pagar pessoalmente a proteção policial no Reino Unido, noticia a BBC.
O representante legal do príncipe Harry disse que a ação judicial, apresentada em setembro, visa “contestar a tomada de decisão por trás dos procedimentos de segurança, na esperança de ser reavaliada”.
O príncipe Harry anunciou que não pretende impor despesa da sua segurança aos contribuintes e frisa que quer pagar a sua segurança a título particular.
O príncipe Harry, juntamente com Meghan Markle e os dois filhos estão a viver nos EUA e planeiam fazer uma visita ao Reino Unido. Contudo, de acordo com o representante legal, o príncipe teme “não ser capaz de regressar a casa” por ser muito perigoso.
Nos EUA, a família dispõe de uma equipa de segurança privada, mas esta não detém jurisdição adequada para atuar no Reino Unido.
SEGURANÇA POLICIAL CAI DEPOIS DE AFASTAMENTO
O príncipe Harry e a sua esposa, Meghan Markle, perderam o direito à segurança policial paga pelos contribuintes depois da recusa aos deveres reais, em 2020.
O duque já tinha expressado a sua vontade de pagar a proteção policial em janeiro de 2020, mas a sua oferta acabou por ser rejeitada.
O representante legal alega que o príncipe “herdou um risco de segurança ao nascimento” e para toda a vida. Acrescenta, ainda que, “embora o seu papel dentro da instituição tenha mudado”, o mesmo não acontece enquanto membro da família real. Num comunicado, o representante relembra das ameaças neonazis e extremistas que os Sussex já receberam.
O pedido de revisão judicial ocorre depois do incidente de segurança em Londres em julho de 2021, quando carro do duque foi perseguido por fotógrafos à saída de um evento de caridade.
O Daily Mail anuncia que a rainha está a par da decisão do neto em avançar com a queixa, naquela que será a primeira vez que um membro da família real move um processo contra o Governo de Sua Majestade.
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