Depois da investida diplomática de Emmanuel Macron na Rússia e na Ucrânia, esta quinta-feira foi Boris Johnson a chamar a atenção para as consequências de uma guerra na Europa.
Na viagem à Polónia, Boris Johnson, acompanhado pelo primeiro-ministro polaco, fez uma visita às forças da NATO estacionadas no país e conversou com militares britânicos enviados para a fronteira com a Bielorrússia.
Horas antes, os dois chefes de Governo tinham expressado as preocupações em relação a um eventual ataque da Rússia à Ucrânia, com quem a Polónia partilha uma fronteira de 500 quilómetros.
Antes de viajar para a Polónia, Boris Johnson encontrou-se em Bruxelas com o secretário-geral da NATO, enquanto a chefe da diplomacia britânica se reunia em Moscovo com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Longe do campo diplomático, as forças russas prosseguem os exercícios militares às portas da Ucrânia, jogos de guerra que o Kremlin faz questão de registar e de partilhar.
Do outro lado da fronteira, os militares ucranianos fazem também treinos militares e preparam-se para a eventualidade de uma invasão por um dos maiores exércitos do mundo.