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Petrópolis: mais de 150 mortos, buscas não param e já começaram os trabalhos de limpeza e reconstrução

Apenas em 1952 choveu tanto nesta zona do Brasil.

Petrópolis: mais de 150 mortos, buscas não param e já começaram os trabalhos de limpeza e reconstrução

Em Petrópolis, no Brasil, é tempo de limpar, reconstruir e enterrar os mortos. As autoridades apontam para, pelo menos, 152 vítimas mortais e 156 desaparecidos.

Bastaram três horas de chuva, na passada terça-feira, para inundações e deslizamentos que trouxeram mais de uma centena de mortos e mais de uma outra centena de desaparecidos. Caiu tanta água como a que estava prevista para todo o mês de fevereiro.

O Morro da Oficina, no Alto da Serra, é uma das zonas mais afetadas, com, pelo menos, 80 casas atingidas pelos deslizamentos de terras, mas há trabalhos de limpeza por toda a cidade brasileira.

É preciso desbloquear vias de circulação, voltar a abrir o comércio, limpar os rios, drenar e conter as encostas e é fundamental criar condições para a reconstrução habitacional possível.

Há, ainda, a necessidade de abrir mais valas para os corpos que continuam a ser retirados dos escombros. Apesar da passagem das horas, as buscas não param porque ainda há esperança de encontrar sobreviventes.

O corpo militar de Bombeiros do estado do Rio de Janeiro diz que está a trabalhar 24 horas nas operações de busca e informa que, até ao momento, 24 pessoas foram resgatadas com vida.

As autoridades locais dizem que há 967 cidadãos que perderam a casa e uma quantidade indefinida foi obrigada a abandonar a habitação por questões de segurança. Por agora, há 37 escolas do município a receber desalojados.