A tensão entre Israel e a Palestina continua a aumentar. Os ataques de ambos os lados da fronteira são cada vez mais frequentes e o Governo de Tel Aviv decretou o estado de alerta.
Dois palestinianos foram mortos num tiroteio com o exército israelita, durante uma operação militar que decorreu na Cisjordânia. Só na última semana morreram dezenas de pessoas, dos dois lados da fronteira.
Esta quinta-feira, um israelita tinha sido atacado à facada por um palestiniano, dentro de um autocarro. O atacante acabou por ser abatido por um civil armado que também viajava no mesmo autocarro.
Os sinais preocupantes levaram o Governo de Tel Aviv a decretar o estado de alerta. Sobretudo devido à aproximação do mês do Ramadão – um período em que, normalmente, aumentam os ataques no Médio Oriente – que, este ano, coincide com a Páscoa judaica e cristã.
O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, deu ordens aos serviços de informações para aumentarem significativamente as operações de vigilância e monitorização, com o objetivo de tentar travar mais ataques. Mas os especialistas lembram que é muito difícil controlar estes atentados isolados que não têm sido reivindicados pelo Hamas (braço armado da luta palestiniana), mas que têm o elo dos extremistas próximos do Daesh.
O chefe do Governo de Tel Aviv disse à população que esteja preparada e apelou a todos que tenham uma arma para usarem, caso seja necessário.
Saiba mais:
- Israel vive onda de terrorismo sem precedentes desde 2006
- Ataque em Israel: cinco suspeitos de envolvimento detidos na Cisjordânia
- Ataque em Israel faz pelo menos cinco mortos
- Naftali Bennett diz que Israel está a ser alvo de “uma onda de terrorismo árabe”
- Daesh reivindica ataque em Israel que matou dois polícias
- Conflito entre Israel e Palestina discutido entre Blinken e Presidente palestiniano
- Atentado terrorista provocou pelo menos duas mortes e 10 feridos a norte de Israel