Esta terça-feira começa a ser julgado o antigo líder da milícia envolvida no conflito no Darfur, que aconteceu há quase 20 anos. Perante o Tribunal Penal Internacional, o homem é acusado de 31 crimes de guerra e contra a Humanidade, cometidos em 2003 e 2004.
Ali Muhammad Rahman declarou-se inocente de todas as acusações, apesar de ter fugido até 2020, quando se entregou aos procuradores.
É a primeira pessoa a ser julgada pelas atrocidades cometidas no Darfur, num conflito que matou mais de 300 mil pessoas e deixou 2,5 milhões de desalojados.
Segundo a ONU, o conflito provocou uma das maiores crises humanas de sempre no continente africano.
Nos confrontos entre o Governo do Sudão e as milícias e outros grupos rebeldes armados, foram cometidas atrocidades, tais como massacre e violação em massa de civis.
