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Português investigado pela explosão em Beirute sujeito a apresentações periódicas às autoridades

Jorge Moreira foi ouvido por um tribunal espanhol.

Português investigado pela explosão em Beirute sujeito a apresentações periódicas às autoridades

  

O português sobre quem recai um pedido de extradição por causa da explosão ocorrida há dois ano no porto de Beirute já foi ouvido por um tribunal espanhol.  

O homem de 43 anos, comerciante de nitrato, foi intercetado esta quarta-feira no aeroporto de Santiago de Chile, vindo de Madrid.  

Jorge Moreira ficou em liberdade, mas é obrigado a apresentar-se às autoridades de forma periódica. 

Após o mandado da Interpol ao funcionário português, a Fábrica de Explosivos de Moçambique (FEM) explicou que este visitou o porto de Beirute em 2014 como prática profissional habitual.

A FEM é detida pela empresa Moura, Silva & Filhos, com sede na Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga.

Quase dois anos após o desastre de Beirute, a investigação continua a decorrer e foi feito pouco progresso, devido ao que várias organizações de direitos humanos consideram obstrução deliberada por ex-autoridades consideradas suspeitas neste processo.