O partido de direita União Brasil oficializou a pré-candidatura do deputado federal Luciano Bivar às presidenciais brasileiras agendadas para outubro.
“Queremos unir o Brasil, estamos cansados de briga e discussões, irmãos atacando irmãos. Ninguém aguenta mais quatro anos de brigas. Nem esquerda, nem direita. Agora, é hora de união, Brasil”, declarou Luciano Bivar, de acordo com a conta oficial no Twitter do União Brasil, um partido resultante do PSL, que teve Jair Bolsonaro como candidato presidenciais em 2018 e o DEM.
Horas antes da apresentação da candidatura, o Presidente brasileiro assumiu que gostaria de contar com o apoio do União Brasil, partido que tem nas suas fileiras o antigo juiz e ex-ministro da justiça Sergio Moro.
Apesar deste apelo, Luciano Bivar declarou que “seria um choque duro demais” um partido do tamanho do União Brasil não apresentar um candidato.
“Seria interromper a união e a esperança das duas grandes legendas que deram origem ao União Brasil. Só assim vamos acabar com a polarização que se instaurou no país”, afirmou o deputado federal de 77 anos, que pretende atenuar o debate e as intenções de voto altamente polarizadas entre o atual Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e o ex-presidente Lula da Silva.
Apesar de nas últimas sondagens Bivar contar com apenas 1% das intenções de voto, o seu partido é o que tem mais recurssos financeiros para a campanha eleitoral: de acordo com a imprensa cerca de mil milhões de reais (196 milhões de euros)
A aposta de Bivar para captar votos, a sua principal bandeira eleitoral é a criação do Imposto Único Federal.
“Nossa reforma tributária trará a substituição de 11 impostos federais em apenas um. O Imposto Único vem para diminuir a mordida do leão. Será um imposto só, menor, e todo mundo vai sair ganhando”, declarou.
De acordo com as últimas sondagens, Lula da Silva aumentou a diferença para Jair Bolsonaro. O candidato do PT tem 48% das intenções de voto e Bolsonaro, candidato do Partido Liberal (PL), tem 27%.
Para vencer à primeira volta é necessário mais de 50% dos votos.
