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José Eduardo dos Santos: “O seu desaparecimento já não significa muito” e não justifica “comoção”

A comentadora Ana Gomes reage ao agravamento do estado de saúde do antigo Presidente angolano.

José Eduardo dos Santos: “O seu desaparecimento já não significa muito” e não justifica “comoção”

O antigo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, apresenta lesões “irreversíveis” no cérebro e encontra-se numa situação que terá um inevitável desfecho. A comentadora Ana Gomes considera que o “desaparecimento” desta figura política “já não significa muito” para o povo angolano.

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A comentadora da SIC defende que a morte de José Eduardo dos Santos, de 79 anos, levará a uma “desproteção da sua família, que beneficiou da cleptocracia (sistema político que admite corrupção) que deixou instituir, frustrando as promessas que havia no princípio do século, de criar uma democracia”.

Segundo Ana Gomes, o balanço da Presidência de José Eduardo dos Santos “não é positivo” e o “povo angolano sabe o que sofre à conta da cleptocracia” por si instaurada.

Eduardo dos Santos governou Angola entre 1979 e 2017, tendo sido um dos Presidentes a ocupar por mais tempo o poder no mundo e era regularmente acusado por organizações internacionais de corrupção e nepotismo.

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