O primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse esta quarta-feira que tenciona permanecer no cargo, apesar da atual pressão sob o Governo.
Em causa estão as demissões no Governo britânico. No último dia, foram apresentadas pelo menos 13 demissões.
O primeiro-ministro compareceu à sessão na Câmara dos Comuns, onde os partidos da oposição e alguns deputados conservadores pediram a sua demissão.
"O trabalho de um primeiro-ministro em tempos difíceis, em circunstâncias em que lhe foi dado um mandato colossal, é continuar. E é isso que vou fazer", disse.
As demissões começaram a ser apresentadas na terça-feira, com a saída dos ministros das Finanças e da Saúde.
Esta quarta-feira, apresentaram demissão pelo menos cinco secretários de Estado. Ao todo, são conhecidas 13 demissões, mas a imprensa inglesa já fala em 17.
Com o executivo cada vez mais enfraquecido, Boris Johnson voltou esta quarta-feira de manhã a ser ouvido no Parlamento britânico e à tarde enfrenta as perguntas do comité parlamentar, em Westminster.
Os conservadores dizem ter perdido a confiança no chefe do Governo britânico após Boris Johnson ser forçado a pedir desculpas pela nomeação do vice-líder da bancada conservadora no Parlamento, acusado de assédio sexual.