Donald Trump pediu a um tribunal da Florida para que seja nomeado um "procurador especial" neutro para verificar os documentos confiscados pelo FBI na sua mansão de Mar-a-Lago.
No pedido, as buscas são classificadas como um "movimento chocantemente agressivo", atacando o mandado como excessivamente amplo.
Os advogados do antigo Presidente dos Estados Unidos dizem ainda que houve cooperação durante meses, enquanto agentes federais examinavam a presença de registos presidenciais e documentos classificado em Mar-a-Lago.
"A aplicação da lei é um escudo que protege os Estados Unidos. Não pode ser usada como arma para fins políticos", escreveram.
Portanto, procuramos assistência judicial após uma operação sem precedentes e desnecessária
O processo solicita especificamente a nomeação de um "procurador especial" sem relação com o caso, que seria encarregado de verificar os registos confiscados de Mar-a-Lago e descartar aqueles que estão protegidos pelo privilégio executivo - um princípio que permite aos presidentes bloquear documentos de divulgação pública.
FBI terá encontrado 11 dossiers com documentos classificados em casa de Trump, alguns ultrasecretos
Donald Trump alega que os documentos que o FBI apreendeu durante as buscas na sua casa da Florida não são secretos.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou, no entanto, que foram apreendidos 11 dossiers com documentos classificados que incluem alguns marcados como ultrassecretos, o que significa que Donald Trump pode vir a ser acusado de violação da Lei de Espionagem.
Donald Trump alega que nenhum dos documentos apreendidos é secreto e que as motivações das buscas são puramente políticas.