A OceanGate Expediton divulgou um vídeo que mostra, em detalhe, os destroços do Titanic. As imagens deixaram os investigadores preocupados com o desgaste muito acelerado da estrutura do navio. A organização está já a preparar uma nova expedição e dispõe de lugares para turistas.
São as imagens mais nítidas alguma vez captadas do navio. O vídeo foi filmado em 8K, durante a expedição de 2022, e mostra a proa do Titanic desgastada pela erosão, pressão e salinidade da água e também pela ação dos microrganismos que se estabeleceram na estrutura.
“Os detalhes surpreendentes nas imagens de 8K ajudarão nossa equipa de cientistas e arqueólogos marítimos a caracterizar a decadência do Titanic com mais precisão à medida que capturamos novas imagens em 2023 e além”, afirma Stockton Rush, presidente da OceanGate Expedition, em comunicado, destacando as “cores fenomenais” da filmagem.
Depois do sucesso das duas expedições realizadas pela OceanGate Expediton, a organização está a preparar uma terceira missão, com a duração de dez dias, dos quais oito no mar.
Esta viagem tem lugares disponíveis para turistas e os bilhetes custam 250 mil euros. A missão começa e termina em St. John's, no Canadá, e terá a bordo várias sessões diárias de esclarecimento sobre a história do Titanic, bem como as atuais condições dos destroços.
A última expedição, realizada em 2022, já contou com a presença de turistas. Além dos mergulhadores profissionais, participaram também na missão historiadores e cientistas.
O Titanic foi construído em Belfast, na Irlanda da Norte, entre 1909 e 1911, tendo sido o maior navio a navegar em 1912. O naufrágio aconteceu na primeira travessia do Atlântico, ao embater num icebergue a 15 de abril de 1912.
Os destroços do barco foram descobertos em 1985 e desde 2010 são protegidos pela Convenção da UNESCO.