A França ainda não descartou por completo a construção de um novo gasoduto que pode ligar o porto de Sine ao resto da Europa.
No início do mês de setembro, o Presidente Macron dizia não acreditar que o gasoduto ibérico respondesse à crise energética.
"Não estou convencido de que precisemos de mais gasodutos particularmente a nível ambiental e dos ecossistemas, são significativas. Não há provas de que existe essa necessidade", afirma Macron.
Porém, o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Tiago Antunes, garante que Paris exprimiu disponibilidade para "revisitar a questão com um novo olhar técnico" sobre a construção de um novo gasoduto.
Para o Eliseu, os estudos técnicos mostrados até agora levaram à rejeição deste projeto, com os conselheiros do Presidente Emmanuel Macron a referirem que o projeto apresentado em 2019 não correspondia às necessidade de curto e longo prazo.
Com as mudanças geopolíticas na Europa, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, a França garante agora que "a solidariedade europeia é a bússola da ação" francesa, levando o país a reconsiderar a sua posição.