A Coreia do Norte lançou mais um míssil em direção às aguas orientais, informaram esta quarta-feira as autoridades da Coreia do Sul e o primeiro-ministro do Japão.
O Estado-Maior da Coreia do Sul disse que o lançamento foi feito hoje, mas não deu mais detalhes.
É o sexto lançamento em menos de duas semanas. Ocorre depois de ter as autoridades norte-coreanas terem disparado um míssil de alcance intermédio, na terça-feira, sobre o Japão, pela primeira vez em cinco anos.
A torrentes de testes de armas da Coreia do Norte ocorrem depois de os Estados Unidos terem realizado exercícios militares com a Coreia do Sul e o Japão nas águas da costa leste da península coreana.
Após o lançamento de terça-feira, os Estados Unidos, Reino Unido, França, Albânia, Noruega e Irlanda convocaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
Já hoje, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Rússia e a China demarcaram-se de uma condenação geral ao teste com um míssil balístico realizado pela Coreia do Norte e que sobrevoou o território do Japão.
Excetuando a Rússia e a China, todos os membros do Conselho de Segurança criticam o lançamento do míssil norte-coreano, referindo que foram violadas várias resoluções das Nações Unidas.
Parte dos países pediu ainda medidas adicionais contra o Governo de Pyonyang, que já está sujeito a fortes sanções internacionais.
Porém, a imposição de novas sanções parece impossível devido à posição da Rússia e da China que, em maio passado, já vetaram uma resolução nesse sentido, tendo hoje mantido a mesma linha de orientação.
Porque devemos estar atentos à Coreia do Norte e aos repetidos mísseis disparados?
O comentador da SIC, Germano Almeida, explica a estratégia da Coreia do Norte.
