O rei Carlos III presidiu este domingo, pela primeira vez enquanto chefe de Estado, à cerimónia Dia da Memória, celebrado no segundo domingo de novembro para recordar os soldados britânicos mortos em serviço.
Na cerimónia solene, Carlos III, com uniforme de marechal de campo, colocou uma coroa de papoilas com uma mensagem "em memória das mortes gloriosas", segundo a agência noticiosa Efe.
Os dois minutos de silêncio tiveram início com os sinos do Big Ben, o sino do famoso relógio do parlamento britânico, que tocou 11 vezes às 11:00 e que retomou o serviço normal após cinco anos de trabalhos de renovação.
A cerimónia contou com a presença de outros membros da família real, incluindo a rainha consorte Camila e o príncipe e a princesa de Gales, William e Kate, bem como do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o líder do partido Trabalhista, Keir Starmer.
Além de Carlos, William, Sunak e Starmer, representantes das forças armadas depositaram coroas de papoilas na presença de milhares de antigos combatentes em vários conflitos armados em que o Reino Unido esteve envolvido.
A rainha Isabel II, que morreu em 8 de setembro, considerava o Rememberance Sunday um dos compromissos mais importantes do calendário real. Após escutar-se o hino nacional, cerca de 10.000 ex-combatentes desfilaram pela zona governamental, como parte da cerimónia.
O 40.º aniversário da guerra nas Malvinhas/Falkland, que opôs Reino Unido e Argentina sobre a soberania das ilhas no Atlântico Sul, foi também assinalado, com a presença de muitos ex-combatentes.