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Mais de 160 toneladas de cocaína apreendidas nos portos de Antuérpia e Roterdão em 2022

Mais de 160 toneladas de cocaína apreendidas nos portos de Antuérpia e Roterdão em 2022
Federal Judicial Police Antwerp via AP

Bélgica e Países Baixos anunciaram conjuntamente o seu relatório anual de apreensões.

Mais de 160 toneladas de cocaína foram apreendidas em 2022 no porto de Antuérpia e Roterdão, portas de entrada para a Europa para esta droga enviada da América Latina, anunciaram esta terça-feira as autoridades alfandegárias belgas e holandesas.

No porto de Antuérpia, na Bélgica, foram apreendidas 109,9 toneladas de cocaína. Esta é a primeira vez que a marca de 100 toneladas foi ultrapassada, um novo recorde, diante das 89,5 toneladas apreeendidas no ano anterior.

Em Roterdão (Holanda), outra entrada da droga na Europa, as apreensões para esta mesma droga caíram para 52,5 toneladas contra cerca de 70 em 2021, disseram as autoridades alfandegárias dos Países Baixos numa conferência de imprensa conjunta em Beveren, na Bélgica, perto de Antuérpia.

Pela primeira vez, a Bélgica e os Países Baixos escolheram anunciar conjuntamente o seu relatório anual de apreensões.

"Os dois serviços aduaneiros em conjunto apreenderam mais de 160 toneladas de cocaína" no ano passado, disseram em conjunto os membros dos dois Governos que supervisionam esta área, o ministro das Finanças belga, Vincent Van Peteghem, e a secretária de Estado das Finanças holandesa, Aukje de Vries.

Uma "cooperação intensiva" na luta contra o tráfico de droga internacional

Ambos insistiram na sua "cooperação intensiva" na luta contra este tráfico internacional citando, por exemplo, equipas de mergulhadores holandeses que intervêm no porto de Antuérpia para inspecionar possíveis esconderijos nos cascos de navios abaixo da linha de água.

Do lado belga, o Governo vai recrutar cem funcionários alfandegários e comprar novos equipamentos 'scanner' para fortalecer os controlos em Antuérpia, num total de investimentos de 70 milhões de euros.

"Para os Países Baixos, os investimentos dos próximos anos incidirão nomeadamente em inteligência artificial, deteção química, rastreabilidade de contentores", sublinhou-se num comunicado de imprensa conjunto aos dois países.

Na América Latina, Panamá, Colômbia e Equador são os três principais países que enviam cocaína para a Europa.

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