O Governo brasileiro anunciou esta terça-feira a detenção para prisão preventiva de um segundo homem suspeito de participar na tentativa de atentado a bomba, no aeroporto de Brasília, em dezembro.
"Preso no Mato Grosso um dos envolvidos na tentativa de explosão do camião tanque no aeroporto de Brasília. A lei será cumprida", escreveu o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, acompanhado por uma fotografia do suspeito.
Em comunicado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil detalhou o indivíduo "após mandado de prisão preventiva ser determinado, se entregou em Mato Grosso e deve ser recambiado para o Distrito Federal".
"O plano de um trio criminoso, segundo as investigações das polícias Federal e Civil do Distrito Federal, era explodir o camião-bomba na véspera de Natal do ano passado", acrescentou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que concluiu que “o terceiro envolvido está foragido e segue sendo procurado”.
O então presidente Jair Bolsonaro condenou os ataques, dizendo que “nada justifica em Brasília essa tentativa de ato terrorista no aeroporto. Nada justifica.”.
No dia 8 de janeiro, milhares de radicais atacaram as sedes da Presidência da República, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.
Antes dos ataques às sedes dos três poderes, os radicais bloquearam estradas, invadiram uma esquadra de Brasília em meados de dezembro e, dias depois, deixaram um artefacto explosivo próximo ao aeroporto da capital, que foi desativado pela polícia.
A invasão dos edifícios começou depois de militantes da extrema-direita brasileira que apoiam o anterior presidente, derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, na capital brasileira.