Estado da União feito por Joe Biden
Estado da União feito por Joe Biden
KEVIN LAMARQUE/Reuters

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Estado da União: Biden discursa no Congresso

É a segunda vez que o Presidente Joe Biden faz o discurso do Estado da União, o discurso anual típico dos presidentes dos EUA para as duas câmaras do Congresso (Senado e Câmara de Representantes) reunidas no mesmo hemiciclo, juntamente com os membros do Supremo Tribunal.

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Discurso de Biden foi "otimista", mas não "triunfalista"

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Comentador da SIC considera que o discurso lança Joe Biden para a recandidatura sem precisar de dizer.

"Com a nossa democracia, tudo é possível"

O discurso de Biden continua otimista e no sentido de unificar, tal como indica o nome do próprio evento.

“Ainda conseguimos fazer grandes coisas”, reforça Biden.

O Presidente acredita que os Estados Unidos conseguem fazer o mesmo com o cancro que fizeram com a SIDA, no mandato de Bush.

Apresenta uma razão pela qual se tem conseguido concretizar tudo isto que enumerou: a democracia norte-americana, salientando que “tudo é possivel com ela e nos últimos dois anos tem sido posta à prova, até mesmo nesta sala”, sendo uma clara alusão à invasão ao capitólio feita por apoiantes de Donald Trump em 2021.

“A democracia não é um assunto partidário é um assunto americano. Está no nosso poder, nós as pessoas, de sermos a nação que sempre foi: otimista, progressiva, esperançosa, estável”, refere.

O Presidente termina o seu discurso unificador, e exclusivamento sobre assuntos internos, a apelar à população norte-americana, exaltando a “única nação construída numa única ideia”.

Qual ideia? “Que todos somos criados iguais”.

Desta forma, Biden tenta colmatar os golpes cada vez maiores que têm polarizado o país, reforçando que “a alma da nação é forte, porque as pessoas são fortes e,por isso, o estado da união é forte”.

Por último, Joe Biden sabe que a sua presidência não conseguirá concretizar nada se não tiver apoio do partido Republicano. Com isso, termina, mais uma vez, o seu discurso bastante motivador e incentivador com um apelo à união.

“Nada é para além da nossa capacidade, se o fizermos juntos”, conclui.

Um beijo que se tornou viral

A primeira-dama Jill Biden e o marido da vice-Presidente Kamala Harris beijaram-se na boca no início do discurso do Estado da União de Joe Biden. O momento tornou-se viral no Twitter.

Estado da União: Biden discursa no Congresso

"O Congresso tem de proteger Roe v. Wade"

Agora, mais virado para assuntos sociais que têm dividido o país e os Estados.

O Presidente Biden reforça que se o Congresso passar uma lei que anule Roe V. Wade - que protege a possibilidade de abortar a nível federal - que a irá vetar. Neste sentido, reforça que o direito reprodutivo e o controlo das mulheres sob os seus corpos tem de ser mantido e protegido.

Mais. Refere também a comunidade LGBTQIA+, nomeadamente as pessoas transgénero, que devem ser protegidas a todo o custo, reforçando as leis para que assim aconteça.

"Temos uma obrigação para que todas as pessoas estejam seguras"

O Presidente Biden saúda os pais de Tyre Nichols, afro-americano morto no inicio do ano por agentes policiais.

Neste sentido, Biden puxa mais pela emoção no que concerne à segurança nas ruas norte-americanas.

“Temos a obrigação para que todas as pessoas estejam seguras, que tenham confiança nas nossas forças de segurança, mas muitas vezes essa confiança é violada”, refere Biden.

E depois seguem-se aplausos para os pais em luto pelo filho Tyre.

Desta forma, o problema resolve-se por uma melhor formação das forças policiais, segundo Biden, que reforça que “brancos e afro-descendentes” têm de ser tratados de forma igual e que os agentes policiais têm de enfrentar as consequências das suas ações repreensíveis.

Neste seguimento, o Presidente apresenta Brandon que esteve presente no ataque no Novo Ano Lunar chinês. Biden realçou a sua força, mas ainda mais a força que a política tem de ter em proteger os seus cidadãos.

“Temos de proibir armas de assalto.”

"Aos meus amigos Republicanos": Biden pede que trabalhem em conjunto com o seu Governo

Foi a primeira vez que Biden se dirigiu ao Congresso desde que os Republicanos conquistaram o controlo da Câmara dos Representantes.