O Twitter apresentou na quarta-feira uma nova política, que proíbe "o discurso violento" na sua plataforma, se bem que as regras parecem muito similares às existentes antes de Elon Musk passar a controlar a empresa.
Entre as atualizações está a proibição de "linguagem codificada", usada para incitar à violência de forma indireta. Também passam a ser proibidas "ameaças à destruição de casas e abrigos de civis ou de infraestruturas que são essenciais às atividades diárias, cívicas ou empresariais".
As novidades ocorrem quando a empresa, baseada em San Francisco, se prepara para cumprir as novas regras da União Europeia, que entram em vigor este outono.
Estas novas regras exigem que as empresas controlem a divulgação nas suas plataformas de material que promova o terrorismo, o abuso sexual, o discurso de ódio ou falsificações comerciais.
No entanto, em outubro de 2021, um ano antes de Musk comprar a empresa por 44 mil milhões de dólares, o Twitter já tinha uma versão destas regras no seu manual.
A regra antiga determinava uma “política de tolerância zero contra ameaças violentas”.
"Os que divulgarem ameaças violentas enfrentam uma suspensão imediata e permanente das suas contas".
Depois de perder a maioria da sua força laboral, através de despedimentos coletivos e saídas voluntárias, não está claro que o Twitter seja capaz de obrigar os utilizadores a cumprirem as regras.