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Suécia e Finlândia podem aderir à NATO em momentos distintos, admite primeiro-ministro sueco

Ulf Kristersson assumiu que as probabilidades de Helsínquia integrar a Aliança Atlântica mais cedo do que Estocolmo aumentaram nas últimas semanas.

Ulf Kristersson na cimeira da UE no edifício do Conselho Europeu, em Bruxelas.
Ulf Kristersson na cimeira da UE no edifício do Conselho Europeu, em Bruxelas.
Geert Vanden Wijngaert

O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, admitiu a possibilidade de a Finlândia entrar para a NATO mais cedo do que foi inicialmente previsto, inclusive, antes da Suécia.

Esta terça-feira, o chefe do Executivo sueco assumiu que as probabilidades de Helsínquia integrar a Aliança Atlântica mais cedo do que Estocolmo aumentaram nas últimas semanas.

Sublinhou que a adesão sueca é apenas uma questão de tempo, mas admitiu que a entrada dos dois países possa acontecer em momentos distintos.

Candidatura foi apresentada em 2022

No ano passado as duas nações candidataram-se à NATO, mas enfrentaram desde logo objeções por parte da Turquia que se manifestou com maior veemência contra a adesão da Suécia.

Ancara justificou a decisão ao afirmar que os dois Estados abrigam elementos de grupos que classifica como terroristas.

Negociações foram retomadas

Para além da Turquia, a Hungria também se tem manifestado reticente relativamente à entrada da Suécia e da Finlândia na aliança. Apesar disso, na passada semana as negociações foram retomadas em Bruxelas e a entrada dos dois países pode obter luz verde num futuro próximo.