Em Espanha, apesar da redução do IVA, o preço dos alimentos continuou a subir e atingiu níveis historicamente altos.
O governo de Pedro Sánchez bem tentou dar resposta à subida dos preços dos alimentos, mas três meses depois de ter reduzido o IVA de 4% para 0% nos bens essenciais, a medida não se fez sentir na carteira dos espanhóis.
O efeito tem sido contrário ao esperado, com os preços a subirem na origem e a absorverem a redução do imposto.
De acordo com os dados do Ministério da Agricultura no final de dezembro, um quilo de pepino, por exemplo, custava cinco euros e está agora nos oito euros e meio.
Ainda assim, a maior subida verifica-se no preço do tomate, que custava, em dezembro, seis euros e onze cêntimos o quilo. Atualmente custa oito euros e oitenta cêntimos
A perspetiva futura não parece ser muito melhor, dado que o Banco de Espanha prevê que a inflação do preço dos alimentos continue a subir nos próximos meses e que atinja o nível recorde de 12,2% até ao fim de 2023.