Quatro professoras e um aluno foram atacados esta segunda-feira dentro da escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, no Brasil, informa a Globo. Uma das docentes, de 71 anos, acabou por falecer no hospital na sequência de um ataque cardíaco. O agressor de 13 anos, aluno do 8.º ano, já foi detido pelas autoridades.
A polícia tinha informado inicialmente que dois alunos tinham sido atingidos. Porém, um deles foi socorrido em estado de choque, mas sem ferimentos.
A outra criança sofreu um corte no braço ao tentar defender uma professora e foi encaminhada para um hospital da região.
O suspeito de 13 anos foi mobilizado por uma professora, contou o secretário de Segurança Pública, o capitão Guilherme Derrite.
“Se não fosse esta ação, a tragédia teria sido maior (…) O nosso foco é dar assistência às vítimas e famílias que passaram por isto. Uma investigação vai ser realizada para entendermos quais os motivos que levaram o aluno a cometer este atentado".
O secretário da Educação, Renato Feder, acrescentou que a atitude da professora Cíntia foi heroica. Sobre o aluno que terá cometido o ataque, indica que tinha sido transferido recentemente para a escola, a 15 de março.
Segundo Derrite, das três professoras que sobreviveram, uma terá sofrido alguns golpes de faca, mas encontra-se estável, e as outras duas tiveram ferimentos superficiais.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que cumpre agenda fora do país, lamentou a tragédia nas redes sociais. "Não tenho palavras para expressar a minha tristeza", escreveu.
O autarca da capital paulista, Ricardo Nunes (Movimento Democrático Brasileiro) também reagiu lamentando o ataque: "Uma tragédia que nos deixa sem palavras".
Na porta da escola, os pais relataram à TV Globo que as agressões físicas entre os alunos são constantes na escola.