Milhares de israelitas saíram às ruas de Tel Aviv e de outras cidades para protestar novamente contra uma reforma judicial que poderá aumentar o poder da Assembleia e do primeiro-ministro. Os protestos acontecem depois de, no início da semana, Netanyahu ter adiado, para o próximo mês, a votação da polémica reforma.
A polícia lançou jatos de água contra os manifestantes, que continuam a exigir o abandono definitivo da proposta de Netanyahu.
Num discurso à Nação, na passada segunda-feira, o primeiro-ministro israelita diz que decisão de adiar a reforma judicial foi tomada por uma questão de responsabilidade nacional e que o objetivo é chegar a um consenso acerca da reforma.
A onda de contestação motivou uma greve geral inédita, que afetou aeroportos, hospitais e ministérios.