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O discurso de Trump durou 25 minutos e tocou em vários temas, alguns deles sem relação direta com a ida desta terça-feira a tribunal. Disse ainda que acusação formal é um “insulto à nação".

E insistiu: “Não há caso. (…) Todos os especialistas e analistas dizem que não há caso”.

Ao longo da intervenção, na luxuosa residência em Mar-a-Lago, onde anunciou a terceira candidatura à Casa Branca, falou sobre os níveis da inflação, a família de Joe Biden (mais concretamente Hunter Biden), pediu a demissão do procurador de Manhattan, Alvin Bragg, e ainda atacou o juiz responsável pelo caso.

“Tenho um juiz que odeia Trump, com uma família que odeia Trump, cuja filha trabalhava para Kamala Harris”, declarou.

Donald Trump reafirma a inocência e atribui as acusações criminais a um ataque político. Durante o discurso, argumentou estar a ser perseguido desde 2016, relembrando os “impeachments” e a ida do FBI a Mar-a-Lago para recuperar documentos confidenciais do Governo.

E, depois de várias críticas aos democratas e ao atual Presidente, Joe Biden, concluiu:

“O nosso país está a ir para o inferno. (…) É um insulto para o nosso país, o mundo está a rir-se de nós".

Donald Trump começou o discurso em Mar-a-Lago, na Florida, a dizer que nunca pensou que “algo assim pudesse acontecer na América".

“O único crime que cometi foi defender a nossa nação daqueles que querem destrui-la”, continuou.

O ex-Presidente norte-americano discursa numa das suas propriedades, rodeado de apoiantes, que o têm aplaudido à medida que fala. Entrou na sala ao som da música “Proud to be an American”.

Dentro de instantes, Donald Trump vai fazer uma declaração ao país. O discurso estava marcado para as 01:15 horas (hora de Lisboa), mas já está atrasado.

Pode acompanhar neste liveblog o discurso em direto.

Durante a sessão no tribunal de Manhattan, o juiz Juan Merchan terá avisado Donald Trump para não fazer declarações que possam incitar violência ou agitação civil, avança Washingon Post.

Donald Trump e os seus apoiantes têm reunido esforços para atingirem o procurador Alvin Bragg, com ataques à integridade, tentando ligá-lo a crimes, a George Soros e acusando-o de ser o “psicopata” e “racista” responsável por uma acusação política que tem como objetivo impedir o regresso do antigo Presidente norte-americano à Casa Branca.

A procuradoria distrital de Manhattan levantou preocupações sobre um potencial conflito de interesses entre o advogado de Donald Trump, Joe Tacopina, e a acusadora, a atriz de filmes pornográficos, Stormy Daniels, de acordo com uma transição da audiência judicial.

“Em primeiro lugar, nunca conheci Stormy Daniels. Nunca falei com Stormy Daniels e nunca revisei nenhum documento de Stormy Daniels”, sublinha Tacopina.

O procurador Chris Conroy pediu ao tribunal para conduzir um inquérito sobre quaisquer negociações anteriores com Daniels, alegando que Tacopina pode ter tido “comunicações previligiadas” com Daniels, que deve ser uma testemunha no caso.