Um envenenamento num instituto para mulheres no Irão levou à hospitalização de 20 estudantes, nesta segunda-feira. Este é o segundo caso de envenenamento desde o recomeço do ano letivo na segunda-feira, divulgaram os meios de comunicação estatais iranianos.
O segundo envenenamento desde que o ano letivo recomeçou aconteceu no instituto da cidade de Tabriz, no noroeste do país, onde as alunas mostraram sinais de dificuldade respiratória, segundo noticiaram os meios de comunicação estatais.
A agência oficial de notícias do país, IRNA, divulgou que as vítimas receberam o tratamento necessário e que já tiveram alta hospitalar.
Este é o segundo caso de envenenamento depois das interrupções para a celebração do feriado de Ano Novo persa, segundo deu nota o jornal Etemad.
O primeiro caso ocorreu numa escola secundária na cidade de Naqdeh-ye, no Curdistão, onde os alunos descreveram sintomas como tonturas, náuseas e dor de cabeça. O acontecimento chegou a ser noticiado por jornais reformistas como o jornal Shargh, mas todas as notícias que faziam referência ao ocorrido foram mais tarde retiradas dos sites, disse o jornal Etemad na mesma peça.
Hassan Asafari afirmou que o Governo iraniano prendeu, até ao momento, mais de 100 pessoas pela suposta responsabilidade pelos envenenamentos, atribuídos a inimigos do país.
Os envenenamentos aconteceram depois de protestos feministas, nos quais alunas de vários institutos do país retiraram os véus e fizeram gestos de desprezo em frente a retratos do fundador da República Islâmica, o aiatolá Ruhollah Khomeini.