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Líder espiritual do Irão sublinha a importância do uso do véu islâmico

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A polícia iraniana está a instalar câmaras de vigilância em locais públicos para identificar mulheres que não usem o hijab. Esta nova medida está inflamar os protestos no país.

A polícia do Irão está a instalar câmaras de vigilância em locais públicos para identificar e castigar as mulheres que não coloquem o véu islâmico. A ideia está a inflamar ainda mais os protestos. Desde a morte da jovem curda Masha Amini, em setembro, que se repetem as manifestações.

O Aiatolá – líder espiritual do país e a mais alta autoridade – deixou clara a importância que dá ao uso do véu: “Não é uma restrição do Governo. É legal e religiosa. Remover o hijab é proibido na sharia.”

As primeiras câmaras já estão a ser instaladas pelo país. Com a aplicação da sharia de forma cada vez mais ortodoxa e fundamentalista, as mulheres iranianas estão a perder cada vez mais direitos – como trabalhar ou ter acesso a educação escolar.

Este sistema de câmaras de vigilância vão apertar o policiamento da maneira de vestir. Desde setembro de 2022 que decorrem protestos violentos no Irão contra a radicalização religiosa do poder. Estas manifestações começaram após a morte de Masha Amini, que morreu sob custódia da polícia depois de ter sido detida por uso incorreto do hijab.

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