Um casal considerado “elite” nos Estados Unidos da América confessa estar a procriar para salvar a população mundial, num artigo do The Telegraph. O movimento está a crescer e há cada vez mais pressa para impedir a “queda da civilização”.
Simone e Malcolm Collins são um casal “elite”, como nomeia o órgão de comunicação social britânico, no meio de tantos outros que já formam um movimento bastante popular em Sillicon Valley que visa a salvação de toda a humanidade.
Sillicon Valley, no estado da Califórnia, é a base para várias start-ups e empresas tecnológicas globais, como a Apple, o Zoom e o LinkedIn.
Elon Musk, empresário e dono da Tesla, é um dos exemplos desta nova tendência. O empresário já tem dez filhos de três mulheres diferentes e acredita que toda a gente deve começar a ter mais filhos, senão a civilização acaba, como conta o HuffPost.
O casal Collins assume-se como conservador politicamente e acredita que, para travar o declínio crescente da natalidade a nível global, precisa de procriar “o máximo possível”.
Conforme disseram ao The Telegraph, Simone e Malcolm estão cientes que esta preocupação excessiva com a natalidade está muitas vezes associada à ideologia neo-nazi, mas asseguram que não são racistas e que não pretendem a existência de uma população “homogénea”.
Apesar dessa rejeição e de serem apologistas da diversidade cultural, uma dos seus três filhos é resultado de uma triagem genética e seleção de embrião, para que fosse menos provável de poder vir a ser obesa ou de sofrer de ansiedade.
O casal espera ter ainda mais quatro filhos e imagina que se as oito mil milhões de pessoas fossem espécies animais estariam na secção de “perigo de extinção”.
Tendência nas redes sociais
Esta notícia já gerou controvérsia e criou uma tendência na rede social Twitter, com muitos utilizadores a recorrerem ao humor e à ironia ao revelarem quais são os casais que consideram “elite” e que deviam procriar para salvar a humanidade.