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Sobe para 469 o número de “rockets” lançados de Gaza contra o sul de Israel

O número de “rockets” lançados pelas milícias palestinianas em Gaza contra Israel subiu para 469, após a última ronda de ataques, divulgou o Exército israelita, cujas tropas atacaram 133 alvos da Jihad Islâmica desde o início da atual escalada.

Sobe para 469 o número de “rockets” lançados de Gaza contra o sul de Israel
MOHAMMED SABER

Parte significativa dos "rockets” lançados esta quarta-feira contra cidades como Telavive e Beersheva atingiu áreas despovoadas, 153 foram intercetados pelos sistemas de defesa aérea israelitas e 107 caíram dentro de Gaza.

O Exército israelita não forneceu números oficiais sobre o número de impactos registados em áreas urbanas, estimados em cerca de uma dezena, sem causar feridos. Paralelamente, a Força Aérea continuou a atacar as posições da Jihad Islâmica Palestina (JIP) no enclave, incluindo centros de comando militar, locais de fabrico de “rockets”, plataformas de lançamento de mísseis e depósitos de armas.

Depois de ocorrerem 15 mortes na Faixa de Gaza na terça-feira, o número subiu para 22 esta quarta-feira, incluindo nove milicianos e 13 civis, e ainda seis crianças. O número de feridos em Gaza é agora de 64.

A resposta das milícias ocorreu por volta das 13:30 (10:30 em Lisboa), com o lançamento de “rockets” quer contra as comunidades israelitas perto de Gaza, quer contra cidades como Telavive ou Beersheva.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, manteve esta quarta-feira uma conversa telefónica com o seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, a quem agradeceu o "apoio contínuo ao direito de Israel de se defender".

Gallant, de acordo com o seu gabinete, também transmitiu a Austin que o exército israelita está preparado "para qualquer cenário, incluindo uma campanha prolongada e multifrontal (militar)".

Já o primeiro-ministro israelita alertou que a troca de tiros com as milícias de Gaza "ainda não terminou".

"Demos à 'Jihad' Islâmica Palestina (JIP) em Gaza o golpe mais duro da sua história", realçou esta quarta-feira Benjamin Netanyahu, durante um discurso televisionado onde se referiu aos ataques do Exército israelita a alvos do grupo palestiniano na Faixa de Gaza, que começaram na terça-feira com o assassinato de três dos seus principais dirigentes.