Finalmente, o mistério já foi resolvido. Segundo autoridades ambientais, a mancha fluorescente foi causada por um produto químico usado para testar águas residuais.
A fluoresceína não é tóxica, mas ainda não está claro como a substância foi parar ao canal.
A mancha verde foi vista pela primeira vez por moradores perto da Ponte Rialto, na manhã de domingo e foi crescendo lentamente ao longo do dia.
Contudo, a Agência Regional para o Meio Ambiente de Veneza (ARPAV) afirma que, devido à quantidade presente do produto, é improvável que tenha sido um acidente. Ainda esta semana serão esperados mais resultados de testes que podem ajudar a identificar a quantidade exata da substância na água.
As primeiras teorias começaram a surgir e começou a suspeitar-se de que se tratava de uma manifestação levada a cabo por ativistas climáticos, que teriam despejado algum tipo de tinta no canal.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ato e a polícia local está, agora, a investigar uma série de pistas, disse um porta-voz da Polícia de Veneza à CNN.
Esta não é a primeira vez que o Grande Canal de Veneza muda de cor. Em 1968, o artista argentino Nicolás García Uriburu também tingiu as águas do canal de verde com um corante fluorescente, durante a Bienal de Veneza. O movimento foi projetado para chamar a atenção para questões ecológicas e a relação entre natureza e civilização.