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Governo nepalês pressionado a alterar regras de acesso ao Evereste após 12 mortes

O governo de Kathmandu é criticado pela falta de critérios na concessão de autorizações de escalada. A 50 mil euros cada um, houve este ano quase quinhentos alpinistas que tentaram atingir o cume de oito mil 848 metros.

Governo nepalês pressionado a alterar regras de acesso ao Evereste após 12 mortes
Monika Deupala/REUTERS

No ano em que se celebram os 70 anos da primeira subida do Evereste, o Nepal está sob pressão internacional para alterar as regras de acesso à montanha mais alta do mundo.

Na origem das críticas está o número recorde de fatalidades registadas esta época na face sul do Evereste: doze mortes e cinco desaparecidos, a que se juntam dezenas de resgates arriscados a alta altitude.

O governo de Kathmandu é criticado pela falta de critérios na concessão de autorizações de escalada. A 50 mil euros cada um, houve este ano quase quinhentos alpinistas que tentaram atingir o cume de oito mil 848 metros.

A maioria dos candidatos chega ao Evereste sem experiência anterior a oito mil metros, dependente de oxigénio artificial e dos sherpas, guias nepaleses para o apoio logístico e para a sobrevivência diária na montanha que os povos dos Himalaias chamam de mãe do universo.