A vigilância policial este ano é mais forte, devido à presença de ministros hostis a comunidade no atual Governo de Israel. O sexto executivo de Binyamin Netanyahu inclui membros da extrema-direita que não escondem a sua oposição ao movimento LGBT.
O partido do primeiro-ministro, Likud, defende os direitos da comunidade LGBT, e nomeou como presidente do Parlamento, a Knesset, a Amir Ohana, membro da comunidade casado com um homem.
Na semana passada teve lugar em Jerusalém a marcha do orgulho da cidade santa, com a participação de vários membros da oposição.
Centenas de milhares de pessoas, entre eles mais de 10 mil turistas que visitam Telavive especialmente, agitam um mar de bandeiras arco-íris e da estrela de David, exigindo voltar a ocupar uma posição dianteira em matéria de direitos da comunidade.
Este ano a marcha do orgulho combina-se com protestos de centenas de milhares de pessoas que invadiram as ruas nos últimos cinco meses para exigir por fim a revolução judicial contra o Tribunal Supremo, que o Governo de Netanyahu queria promover.
A comunidade LGBT participa de forma ativa nos protestos e felicita-se por ter conseguido que Netanyahu, por agora, suspenda a reforma.