Metade da população está sem acesso a comida numa altura em que o crime, a insegurança e a violência acentuam a grave crise que o país atravessa.
Só este mês um terramoto matou quatro pessoas, acentuando o medo num país onde os sismos são frequentes. Já nas últimas semanas, mais de 13 mil pessoas ficaram sem casa por causa das graves cheias.
E se esse caos não chegasse, ainda se sobrevive à lei da bala. Os gangs armados fazem carreira na extorsão, no tráfico de droga e no sequestro. O risco de sair à rua e ficar nas mãos de raptores é enorme e nem é preciso muito: basta ir ao mercado comprar o almoço.
O Programa Alimentar Mundial faz um apelo aos doadores: ou fazem do Haiti uma prioridade, ou preparem-se para ver um país a morrer à fome.