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Pelo menos 11 mortos e 20 desaparecidos após passagem de ciclone no sul do Brasil

As autoridades locais retiraram 602 residentes de zonas de risco, enquanto as casas de 2.330 pessoas ficaram danificadas.

Pelo menos 11 mortos e 20 desaparecidos após passagem de ciclone no sul do Brasil
DIEGO VARA

Pelo menos 11 pessoas morreram e 20 desapareceram devido à passagem de um ciclone, entre quinta e sexta-feira, no sul do Brasil, de acordo com um novo balanço das autoridades locais.

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"Conforme a Subchefia Estadual de Proteção e Defesa Civil, morreram 11 pessoas em razão dos efeitos do ciclone", indicou o governo do estado do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai e a Argentina, num comunicado divulgado, no sábado, no 'site' oficial.

"Seguem desaparecidas 18 pessoas em Caraá e duas em Três Forquilhas", no leste do estado, acrescentou.

No balanço anterior, as autoridades contabilizaram oito mortos e 19 desaparecidas, na sequência da passagem de um ciclone extra tropical, no sul do país.

As autoridades locais retiraram 602 residentes de zonas de risco, enquanto as casas de 2.330 pessoas ficaram danificadas.

O governador do estado, Eduardo Leite, visitou, no sábado, de helicóptero, as zonas mais atingidos, na companhia de elementos da proteção civil.

"O nosso principal objetivo é proteger e salvar vidas humanas. Resgatar as pessoas que estão isoladas, localizar desaparecidos e dar todo o apoio para as famílias", afirmou Leite, segundo a mesma nota.

A passagem do ciclone pela costa desta região deixou um rasto de destruição, causando aluimentos de terras, inundações, cortes de energia em milhares de casas e a queda de algumas pontes, o que está a dificultar o trabalho das equipas de socorro.

Os ministros da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, e da Integração e Desenvolvimento Regional, António Waldez Góes, sobrevoaram as regiões mais atingidas pelo temporal, com o governador na visita.

Waldez Góes declarou que, primeiro, será prestada "ajuda humanitária" e, em seguida, o foco será garantir recursos para a reconstrução.

"A mobilização tem de ser permanente", disse o ministro, alertando para o elevado número de pessoas que ainda vivem em zonas consideradas de risco de eventuais fenómenos climáticos extremos.

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