Há décadas que são organizadas viagens até ao Titanic, sendo que a maioria é para fins científicos, mas isso em nada reduz os riscos da expedição. Há 23 anos, um submarino russo com cientista a bordo foi empurrado por uma corrente e embateu contra a hélice do Titanic e ficou preso durante cerca de uma hora. Uma história que, apesar dos momentos de pânicos, teve um final feliz graças à perícia do piloto.
Michael Guillen foi um dos primeiros jornalistas a viajar até ao Titanic. No ano 2000, além do cientista, era editor da televisão norte-americana ABC.
"Demorei cerca de meia hora ou mais, enquanto o piloto tentava libertar-nos, mas não conseguia. Dei por mim num beco sem saída e percebi que era o fim", avança o cientista e ex-editora da ABC.
A expedição começou pela proa do navio e tudo estava a correr bem até o submarino se aproximar da popa do navio e da gigantesca hélice.
"Não só sentimos a colisão, como grandes pedaços do Titanic começaram a cair em cima de nós e percebemos que estávamos em apuros", disse Michael Guillen.