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Palestina acusa Israel de crime de guerra após incursão na Cisjordânia

Telavive usou drones para atingir o centro de comando das brigadas de Jenin, que fica no campo de refugiados da cidade e que reúne as milícias de várias fações que combatem as forças de Israel.

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É maior incursão israelita na Cisjordânia nos últimos 20 anos. Os soldados de Telavive avançaram esta segunda-feira sobre a cidade de Jenin. Vários palestinianos morreram e Israel diz tratar-se de uma operação de contraterrorismo.

A operação militar israelita deu os primeiros passos às primeiras horas desta segunda-feira, acordando a cidade de Jenin sem margem para dúvidas. Os soldados foram, em alguns casos, porta à porta à procura de suspeitos de ligações ao Hamas ou à Jihad islâmica.

Telavive usou drones para atingir o centro de comando das brigadas de Jenin, que fica no campo de refugiados da cidade e que reúne as milícias de várias fações que combatem as forças de Israel.

Israel garante ter imposto um duro golpe a várias organizações terroristas em Jenin, apoiadas pelo Irão, na Cisjordânia ocupada. Depois de atacar algumas zonas da cidade, as máquinas de rasto deixaram israelitas algumas ruas intransitáveis.

Os palestinianos dizem estar perante um crime de guerra. Os últimos tempos têm sido duros na Cisjordânia.

Em meados do mês passado, tropas israelitas entraram igualmente em Jenin e tiveram de ser resgatadas por um número maior de soldados depois de terem ficado presas num tiroteio com dezenas de palestinianos.

Dias depois, três palestinianos armados disparam e mataram quatro colonos israelitas perto de Ramalah na Cisjordânia.

Os três foram abatidos em poucas horas por soldados de Israel.