A menos de duas semanas das eleições antecipadas em Espanha, o Partido Popular lidera as sondagens, mas o Partido Socialista tem encurtado a distância. Trinta anos depois, à exceção dos dois partidos que lideram as sondagens, o cenário político em Espanha é radicalmente diferente.
Apesar da enorme expectativa gerada em torno do debate entre o ainda Presidente do Governo espanhol e o principal líder da oposição, este confronto político foi o que teve menos audiência desde que o modelo foi estreado, em 1993, por Felipe González e José Maria Aznar.
Pedro Sanchez diz ter condições para continuar a governar.
“Estamos a controlar a inflação como nenhuma outra grande economia da Europa”, afirmou.
O debate acabou por ser dominado pelo fantasma do regresso da extrema-direita ao poder, em caso de vitória do Partido Popular.
O líder do PP, que lidera as sondagens, diz não querer depender do Vox para formar Governo e jogou esta cartada, que lhe poderá ter valido a vitória no debate.
Pedro Sanchez não assinou e repetiu a mensagem central da campanha socialista.
A campanha entra na fase final, com os partidos a tentar conquistar os votos dos muitos indecisos. As eleições gerais antecipadas realizam-se a 23 de julho.