O país está há quase quatro meses, num conflito armado entre o exército e as forças de apoio rápido, o que tornou ainda mais graves os problemas que se imaginavam difíceis de piorar.
Há mais de três milhões de deslocados e uma crise alimentar que já chega a 19 milhões de pessoas. Desde abril que a tarefa ficou mais difícil devido às pilhagens e aos conflitos internos.
Por esta altura, estaria para começar uma das mais importantes épocas de plantação, mas está atrasada e há agricultores em risco de nem a começarem o que compromete toda a cadeia alimentar do país.
O problema está longe de estar concluído. A ajuda internacional começa a entrar aos poucos mas ainda é insuficiente para alimentar diariamente os 19 milhões de pessoas que as crises sucessivas e as guerras empurraram para a fome.
Sem nada para pôr à venda, as mercearias e supermercado podem continuar fechados, ou com pouco nas prateleiras.