Nove dias depois de terem sido detectados os primeiros focos de incêndio na ilha de Rodes, há milhares de hectares de floresta perdidos e centenas de bombeiros exaustos.
"Todos os dias estamos aqui e não conseguimos fazer nada. Ardeu quase tudo. Não podemos fazer nada", lamenta Savas Filaderis, um dos muitos bombeiros mobilizados em Rodes.
A devastação atinge uma parte considerável da ilha de onde na última semana foram retirados perto de 20 mil turistas.
Dimitris Hajifotis, agricultou e dono de um restaurante, diz que a sua vida “está acabada”.
“Minha vida está acabada. O meu restaurante ardeu. Não sabemos por onde começar, pois não temos dinheiro para reconstruir. Gastamos muito dinheiro este interno para mudar tudo e, três meses depois, está tudo queimado”, revela Dimitris, que diz que também as suas quintas foram queimadas.
As autoridades gregas dão a situação como mais controlada, uma vez que as chamas por hora não ameaçam áreas residenciais. Mas há património natural a desaparecer a cada minuto que passa.
As chamas destruíram uma parte importante do parque florestal da ilha grega do mar Egéu, mas também ameaçam a indústria do turismo, que todos os verões leva para Rodes mais de um milhão e meio de visitantes.