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Vários mortos e mais de 100 feridos em explosão em armazém de fogo de artifício na Tailândia

Segundo as autoridades, o espaço em causa é ilegal e está inserido junto a um mercado. Há suspeitas de que a explosão terá acontecido devido a trabalhos de soldadura no local.

Vários mortos e mais de 100 feridos em explosão em armazém de fogo de artifício na Tailândia
Kriya Tehtani

Pelo menos 10 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, algumas em estado grave, numa explosão num armazém de fogo de artifício no sul da Tailândia, disseram hoje fontes policiais. O proprietário do espaço, acusado de negligência, foi intimado pela polícia.

Segundo as autoridades, o espaço em causa é ilegal e está inserido junto ao mercado de Nuno, na província de Narathiwat, perto da fronteira com a Malásia, disse à agência de notícias EFE por telefone um porta-voz da esquadra local.

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Os feridos mais graves estão a ser tratados em hospitais da zona, enquanto a polícia continua a examinar o local da explosão, indicou.

As autoridades não deram uma versão oficial da causa da explosão, mas o jornal Bangkok Post sugeriu que poderá ter sido provocada por trabalhos de soldadura que estavam a ser realizados no local.

O Post referiu que a explosão causou danos significativos no mercado e afetou também cerca de 200 casas, que ficaram queimadas ou perderam os telhados devido à força da explosão.

Proprietário de armazém intimado pela polícia

A polícia, que investiga as causas da explosão, acredita que o armazenamento de fogos-de-artifício era ilegal.

O comandante da polícia de Narathiwat, Chalermporn Khamkhiew, disse que, pouco antes da explosão, foram lançados fogos-de-artifício.

"Estamos a investigar se esses fogos-de-artifício foram transportados legal ou ilegalmente. [...] Neste momento não encontramos nenhuma licença que autorize a posse ou venda de fogos-de-artifício", salientou o responsável, acrescentando presumir "que a fábrica não tenha nenhuma".

Ainda segundo o comandante, a explosão de cerca de uma tonelada de pólvora deixou duas crateras de dois metros de profundidade e seis metros de largura no local.

"Convocámos o proprietário da fábrica, acusado de negligência", disse o coronel Suthawet Thareethai, chefe de polícia do distrito de Muno.

Segundo as autoridades, foi montado um centro de comando não muito longe do local, tendo sido registadas 365 notificações de pessoas feridas ou cujas casas e propriedades foram danificadas.

Alguns prédios do Governo e escolas particulares tambem sofreram danos.