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Campanha de Trump acusa procurador especial de ser o "executor" da família Biden

O grupo acusou Biden e as pessoas próximas do atual Presidente de lucrarem "vendendo acessos ao Partido Comunista Chinês, à Ucrânia e a outras nações estrangeiras".

Donald Trump
Donald Trump
Charles Krupa

A campanha de Donald Trump para as eleições presidenciais de 2024 acusou terça-feira o promotor especial Jack Smith, que anunciou as acusações contra o ex-presidente, de ser "o executor da família criminosa" do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

"A boa notícia é que o Presidente Trump não se deixa intimidar e o seu movimento sem precedentes America First vai levá-lo de volta à Casa Branca, onde vai desmantelar o 'Deep State' e levar a família criminosa de Biden à justiça", disse a porta-voz da campanha, Karoline Leavitt, num comunicado.

Além disso, o grupo acusou Biden e as pessoas próximas do atual Presidente de lucrarem "vendendo acessos ao Partido Comunista Chinês, à Ucrânia e a outras nações estrangeiras".

A mensagem surge pouco depois de Jack Smith ter comparecido perante a imprensa para explicar que espera um julgamento rápido contra o antigo Presidente (2017/2021), que é acusado de quatro crimes relacionados com tentativas de reverter o resultado das eleições de 2020, em que perdeu para Biden.

Trump foi acusado por um grande júri de conspiração para defraudar os Estados Unidos, conspiração para obstruir um processo oficial, obstrução e tentativa de obstrução de um processo oficial e conspiração contra direitos.

O antigo presidente dos Estados Unidos deverá comparecer em tribunal em Washington na próxima quinta-feira, às 16:00 horas locais (21:00 em Lisboa), de acordo com a imprensa.

Trump é atualmente o principal candidato, de acordo com as sondagens, para ganhar a nomeação republicana para as eleições presidenciais de 2024.

Uma nova acusação contra ele não impede o antigo presidente de se candidatar ao cargo.

Smith, nomeado procurador especial do Departamento de Justiça em 2022, está a liderar a investigação sobre o envolvimento de Trump no assalto ao Capitólio em 2021 e sobre os documentos confidenciais encontrados na sua mansão de Mar-a-Lago.

Nesse segundo caso, na Florida, Trump declarou-se inocente de 37 acusações criminais de ter levado caixas cheias de documentos confidenciais para a sua mansão quando deixou a Casa Branca em janeiro de 2021.