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Detido estudante de psicologia acusado de abusar de 300 menores

Estudante brasileiro de psicologia contactava com os menores através das redes sociais ou jogos virtuais. Está a ser investigado pelos crimes de violação de vulnerável, violação virtual de vulnerável, armazenamento e transferência de pornografia infantil e recrutamento de menores para a prática de atos sexuais.

Detido estudante de psicologia acusado de abusar de 300 menores
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As autoridades policiais do estado brasileiro do Paraná detiveram esta quarta-feira um estudante de psicologia de 26 anos acusado de abusar sexualmente de pelo menos 300 menores, a quem contactava através de redes sociais ou jogos virtuais.

A detenção foi efetuada durante a manhã por agentes da Polícia Civil do Paraná e da Polícia Federal na Foz do Iguaçu, cidade brasileira na fronteira com o Paraguai e a Argentina, onde reside o estudante.

De acordo com nota da Polícia Civil, o estudante detido está a ser investigado pelos crimes de violação de vulnerável, violação virtual de vulnerável, armazenamento e transferência de pornografia infantil e recrutamento de menores para a prática de atos sexuais.

Uma busca na residência do estudante levou à apreensão de cerca de 1.700 arquivos digitais contendo pornografia infantil, dos quais pelo menos 350 foram produzidos pelo próprio acusado enquanto abusava de diferentes menores.

Menores até 14 anos e perfis falsos

De acordo com a Polícia Civil, os arquivos comprovam o abuso de menores e adolescentes de até 14 anos, que ainda não foram identificados.

A polícia informou ainda que o acusado utilizava diferentes perfis falsos nas redes sociais para se aproximar dos menores, que também eram abordados como utilizadores de jogos virtuais.

"As vítimas eram obrigadas a praticar atos sexuais sozinhas ou com objetos enquanto eram filmadas por câmaras dos seus próprios telemóveis ou computadores. Tudo era registado em imagens que mostravam até o rosto do abusador assistindo", segundo a Polícia Civil.

De acordo com os investigadores, o estudante de psicologia usava os conhecimentos adquiridos na escola para manipular as vítimas.

De acordo com as autoridades, o acusado oferecia dinheiro virtual usado em jogos de vídeo para menores que concordassem em tirar uma foto nua de si mesmos.

A delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente da Polícia Civil do Paraná, Luciana Novaes, disse que as autoridades tentarão identificar todas as vítimas para localizá-las e alertar os pais.