Voltou a subir o número de vitimas nos incêndios do Havai. Na última atualização, foram confirmadas 101 mortes. O presidente dos Estados Unidos diz que vai visitar as áreas afetadas, mas não atrapalhar os trabalhos das equipas que trabalham no terreno.
O silêncio que atualmente se sente nas áreas afetadas da cidade de Lahaina é bem diferente do terror vivido há uma semana. As buscas decorrem, mas ainda há muito por fazer: nem um terço dos locais da tragédia foi revistado.
“Tive a oportunidade de voltar três dias depois do que aconteceu. Foi muito triste. Perdi tudo, toda a gente perdeu. Tudo desapareceu”, contou Keit Ma, de 56 anos.
Oprah ajudou (e gravou)
A ajuda aos habitantes de Maui foi imediata. A apresentadora americana Oprah Winfrey, que tem uma casa na ilha, foi das primeiras a disponibilizar-se para ajudar.
Mas atrás de si tinha uma vasta equipa de filmagens. O objetivo nesta fase não é tornar os locais afetados em cenários mediáticos e por isso a apresentadora foi impedida de visitar os locais com camaras de filmar por respeito às vitimas.
Biden pede cautela
O próprio presidente dos Estados Unidos diz que vai esperar mais um pouco até visitar o território.
“A minha mulher, Jill, e eu vamos para o Havai assim que pudermos. Não quero interferir. Já estive em demasiadas zonas de catástrofe (…) Quero garantir que não perturbamos os esforços de recuperação”, afirmou Joe Biden.
Vão ser precisos muitos milhões de dólares para reerguer a região. Mas antes, alerta Joe Biden, vai ser preciso paciência.
"Toda aquela área tem de ser remexida. Mas não agora, pois não se sabe quantos corpos estão lá"
Os trabalhos no terreno continuam sem previsão para terminar.
Nas áreas revistadas, as pessoas já têm permissão para visitar a área afetada. Que não tem continua a receber ajuda e a ficar em abrigos.