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Equipas de emergência barradas nas fronteiras de Marrocos

Quase 48 horas depois do sismo, Marrocos aceitou apenas o envio de equipas de resgate de cerca de cinco países. Nas fronteiras, há relatos de equipas de emergência impedidas de entrar no país.

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Debaixo dos escombros podem ainda estar sobreviventes, mas o Governo de Marrocos continua sem aceitar a maioria das ofertas internacionais de ajuda. São horas cruciais que podem estar a ser perdidas.

Em todo o mundo há centenas de operacionais a postos, mas falta a luz verde do Governo.

Quase 48 horas depois do sismo, Marrocos aceitara apenas o envio de equipas de resgate de cerca de cinco países. No entanto, muitos mais estavam dispostos a colaborar. Macron, por exemplo, garante que mobilizou operacionais francesas para tal.

Nas fronteiras, há também relatos de equipas de emergência impedidas de entrar no país. As Nações Unidas dizem estar a acompanhar a situação.

Fonte do Governo diz que não é necessária mais ajuda

À agencia EFE, fonte do Governo marroquino disse este domingo não serem necessários mais meios de busca e salvamento do que aqueles que já foram enviados por países como Espanha.

A Argélia, que há dois anos rompeu os laços diplomáticos com Marrocos, disse estar pronta para abrir o espaço aéreo a voos humanitarios.

População ajuda, socorristas lamentam

Nos hospitais, centenas de pessoas responderam ao apelo para doarem sangue: das forças armadas à seleção nacional.

O esforço é coletivo, mas o rei de Marrocos tem sido acusado de lentidão na resposta.

Há ainda socorristas a lamentar que haja pessoas a morrer debaixo dos escombros, enquanto centenas de voluntários estão a ser impedidos de colaborar nas operações de resgate.