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Correspondente SIC

Israelitas destroçados: "A minha aldeia já não existe. Mataram e sequestraram crianças e avós"

Em Israel, o ataque do Hamas fez mais de 600 mortos e 2.000 feridos. É um número sem precedentes na história do país. O Governo de Telavive está especialmente preocupado com cerca de 200 pessoas, crianças e famílias que participavam numa festa.

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"A minha aldeia agrícola com centenas de pessoas, a maioria da América Latina e fundada em 1955, já não existe. Foi totalmente queimada, destruída e saqueada. Os terroristas chegaram às 9 da manhã e passaram casa por casa. Eles mataram e sequestraram crianças e avós que caminham com dificuldade e levaram-nos para Gaza". Esta é uma das centenas de testemunhos que se podem ver nas redes sociais, hoje, em Israel, enquanto se esclarecem os detalhes do ataque do Hamas.

Parentes de cerca de 200 desaparecidos que, provavelmente, estão em Gaza, vivos ou mortos, chegaram a um centro de procura de parentes situado ao lado do aeroporto para entregarem o seu ADN e o dos desaparecidos.

Muitos eram jovens, como Maya, que participaram numa festa na natureza com 2.000 pessoas que durou toda a noite. De repente, às 7:00 horas de sábado chegaram os terroristas do Hamas, que cruzaram a fronteira. Abateram parte dos jovens, violaram algumas mulheres e arrastaram à força para Gaza dezenas de jovens com uma pistola nas cabeças.

O exército prepara-se para uma operação sem precedentes contra o Hamas em Gaza. Por agora, só a Força Aérea ataca, mas há quatro divisões preparadas para entrar em Gaza. A primeira prioridade são os israelitas levados à força para a faixa.