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Foguete do Hamas atingiu Hospital de Askelon

Por terra, ar e mar, Israel apertou o cerco e manteve os bombardeamentos intensos ao território palestiniano. Em visita a reservistas mobilizados, o comandante do exército prometeu uma resposta sem piedade.

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Em resposta a novos ataques, Israel ativou a Cúpula de Ferro. O sistema de defesa antiaérea não intercetou um dos foguetes que atingiu um hospital em Askelon. Os doentes foram de imediato levados para a cave e serão transferidos para hospitais no centro de Israel.

Há cinco dias que Askelon é bombardeada a partir da Faixa de Gaza. Sderot foi outro dos alvos das centenas de foguetes lançados a partir de Gaza. O ataque a esta cidade do sul interrompeu as operações de limpeza e a recolha de corpos de militantes do Hamas.

Até agora, dizem as autoridades israelitas, que já foram recolhidos 1.500 cadáveres em Sderot e nas povoações fronteiriças onde houve infiltrações de terroristas. Ao quinto dia de guerra, uma câmara de vigilância captou outra salva de foguetes lançada sobre Ashdod, a 40 quilómetros de Gaza.

Uma resposta sem piedade

Por terra, ar e mar, Israel apertou o cerco e manteve os bombardeamentos intensos ao território palestiniano. Em visita a reservistas mobilizados, o comandante do exército prometeu uma resposta sem piedade.

O conflito alastrou entretanto ao norte do país. Em resposta a ataques reivindicados pela Jihad Islâmica e pelo movimento xiita Hizbollah, foi reforçada a segurança na região. E bombardeado, de novo, o sul do Líbano.

Em Israel, apesar do balanço ser ainda provisório, choram-se já 1.200 mortos dos ataques de sábado. Por todo o país, realizam-se funerais de vítimas civis e militares.

A nível político, foram esquecidas divergências e formado um Governo de Unidade Nacional que junta o primeiro-ministro e o líder da oposição num gabinete de guerra.

Num abrigo antiaéreo de Telavive, os israelitas cantam a Hatikvá. Entoam um hino nacional que fala em esperança de dois mil anos e de um povo livre na terra de Sião e Jerusalém.