Uma das cidadãs luso-israelita que tinha sido dada como desaparecida foi encontrada morta, esta terça-feira. A jovem de 25 anos estava no festival e ainda conseguiu falar com a família antes de ser assassinada pelo grupo de rebeldes Hamas.
O correspondente da SIC no Médio Oriente, Henrique Cymerman, falou com a prima de Rotem Neumann, que lhe contou que a jovem ainda conseguiu ligar para a família pelas 06:30 (hora local) quando fugiu do recinto do festival onde se encontrava.
Seguiu num carro, com amigos, mas acabou por ser travada pelos militares do Hamas que estavam nas estradas. Esta terça-feira foram encontrados mais cadáveres – entre os quais os de Rotem Neumann – nos arredores do festival.
As autoridades israelitas avançam que há, até ao momento, 1.200 mortos. Estes ataques estão a ser considerados o "maior massacre da história de Israel”, afirma Henrique Cymerman.
A luso-israelita Dorian Atias e uma família de nacionalidade portuguesa – pai, mãe, duas filhas e um tio – estão ainda desaparecidos. Não se conhece o seu paradeiro, mas pensa-se que poderão ter sido levadas pelo Hamas como reféns, para Gaza.